sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Secretários(as) da Região do Alto Tiete

Após a eleição de outubro de 2012, os prefeitos constituíram seu secretariado. Uma das pastas importantes para o desenvolvimento a longo prazo das cidades e consequentemente do país é a pasta de Educação. Para que haja avanço no processo educacional há de ter programa de preferência politicas públicas de Estado e não apenas projetos de governos. Mas quem tocas essas politicas públicas também é interessante desde o nome do prefeito ao  individuo que será secretário de Educação. é importantíssimo a pessoa conhecer e ter uma visão progressista da Educação. irei aos poucos postar, isso para o texto não ficar muito extenso, o nome e um pequeno currículo dos secretários de Educação da Região do Alto Tiete, de São Paulo e Guarulhos para que haja conhecimento de quem são os responsáveis por tocar a Educação dos municípios, e na medida do possível a plataforma educacional proposta pelos seus respectivos prefeitos na eleição.

Santa Isabel

Yone Simões Moura

Formada em Ciências Físicas e Biológicas (Licenciatura), Bacharel em Biologia, Pedagogia em administração escolar e supervisão, pós-graduada em psicopedagogia e em Teorias e Práticas da Educação, com vasta experiência na área da Educação (29 anos na Rede Municipal de Ensino, como professora, coordenadora, diretora de escola e diretora de educação e 22 anos na Rede Estadual como professora).



Proposta para Educação de Padre Gabriel

 criação de um fórum da Educação com o objetivo de traçar as metas para um Plano Municipal de Educação e também ações para garantir o acesso das pessoas com necessidades especiais nas instituições de ensino.

Secretários(as) da Região do alto Tiete

Após a eleição de outubro de 2012, os prefeitos constituíram seu secretariado. Uma das pastas importantes para o desenvolvimento a longo prazo das cidades e consequentemente do país é a pasta de Educação. Para que haja avanço no processo educacional há de ter programa de preferência politicas públicas de Estado e não apenas projetos de governos. Mas quem tocas essas politicas públicas também é interessante desde o nome do prefeito ao  individuo que será secretário de Educação. é importantíssimo a pessoa conhecer e ter uma visão progressista da Educação. irei aos poucos postar, isso para o texto não ficar muito extenso, o nome e um pequeno currículo dos secretários de Educação da Região do Alto Tiete, de São Paulo e Guarulhos para que haja conhecimento de quem são os responsáveis por tocar a Educação dos municípios, e na medida do possível a plataforma educacional proposta pelos seus respectivos prefeitos na eleição.

Arujá
Secretária de Educação: Maria Goretti Aguiar Alencar
Formada em História pela Universidade Braz Cubas e Pedagogia pela Uninove, a professora Maria Goretti está concluindo Pós Graduação em Gestão Pública na Universidade Gama Filho e cursando Especialização em Teorias e Práticas na Educação na UNIFAL – Universidade Federal de Alfenas.
É professora da Rede Municipal de Educação há 16 anos, e também já lecionou mais de 15 anos em Escolas Estaduais do Município de Arujá.  Atuou como Coordenadora Pedagógica da Rede Estadual, Assistente de Diretor e Diretora da Rede Municipal de Educação.


Proposta de Educação de Abel Larini
  • Centro de Referência de Educação Inclusiva;
  • Criação do cargo AVE – Auxiliar de Vida Escolar com ensino médio, para cuidar dos alunos com necessidades especiais e demais limitações;
  • Criação do cargo de Tradutor de Libras;
  • Manter a Semana de Educação – Grande importância na formação dos educadores, assim como continuar com a política de formação atual;
  • Implantar um programa de educação tecnológica nas escolas;
  • Comprar softwares de impacto para todas as escolas;
  • Criar uma sala/auditório multimídia em cada escola com LOUSA DIGITAL e PROJETOR;
  • Colocar lousa digital em todas as salas de aula;
  • Fornecer carrinho de notebooks;
  • Aquisição de mais unidades veiculares adaptadas e modernas para o transporte escolar;
  • Construção do Centro de Formação dos Educadores;
  • Viabilizar e adequar acessibilidade em todas as escolas do município;
  • Criar um sistema interno interligado para Segurança Escolar;
  • Reformar a EMEIA IV, EMEIA XII e EMEIA XV, EMEIA II, EM Padre Geraldo Montibeller, EM Dalila Franco Garcia, EM Cecília Caraça, EM Rosalina de Almeida, EM Penhinha, CMEI Marcia Poli e EM Sidonia Nasser do Prado e o Centro de Psicologia;
  • Ampliação do número de salas de aula das seguintes unidades: EM Hermínia Araki, CMEI Creche Sítio dos Fernandes, CMEI Residencial, EMEIA IV, EM Chácara Copaco e Creche Maria Diniz;
  • Construção da nova escola de Ensino Fundamental Nova Arujá;
  • Construção de escola municipal de ensino fundamental e infantil no Parque Rodrigo Barreto;
  • Construção de creche no Jardim Fazenda Rincão;
  • Construção de creche no bairro da Penhinha, que atenderá toda região da zona rural;
  • Construção de creche no Bairro da COPACO.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Educação e liberdade - parte I

É normalmente aceita a tese de que a boa educação, baseada na correta apropriação dos fundamentos científicos e tecnológicos e contextualizada no dinamismo das transformações de forças produtivas, provoca e firma o desenvolvimento social. Desnecessário citar que diversos países a educação plena deixou marcas profundas, que não podem ser apagadas. O capitalismo prosperou não só pela base educacional ampla - nos casos dos países chamados desenvolvidos - , mas também pela ausência das formas educativas nos países periféricos. Até mesmo nos países que optaram pelo socialismo a educação permite, ainda hoje, que a população seja amplamente alfabetizada, trazendo contradições intensas ao tortuoso processo capitalista.
Por uma opção ideológica que assumi há muito tempo, pela própria condição de educador e pelo fato de ter exercido reitorias, procuro entender como o sistema capitalista sua a plenitude da educação dialeticamente no tecido social: educar ou não educar, dependendo do interesse e da apropriação científica e principalmente tecnológica - vinculadas à busca da maximização do lucro associada à concentração perversa de riquezas e a crises de sustentabilidade.
Contrapor - se a essas questões não é tarefa simples, principalmente em um país como o Brasil. A educação nunca foi prioridade dos governos brasileiros, e somente após a eleição de um operário passamos a perceber com mais clareza e enorme e crucial obra a ser cumprida. Educação é condição do exercício da liberdade. A história brasileira registra situações absolutamente perversas, como expressa pelo ex - governador de um estado brasileiro que, na década  de cinquenta, afirmou que não seria necessária a abertura de escolas rurais porque isso provocaria a falta de mão de obra para a cultura cafeeira.
...
José Weber Freire Machado - texto escrito para o livro " Políticas Públicas para um novo projeto nacional de desenvolvimento: a experiência dos comunistas"

MEC divulga os aprovados para as bolsas de estudo do Prouni


O Ministério da Educação disponibilizou na manhã desta quinta-feira (24) o sistema de consulta dos candidatos pré-selecionados no Programa Universidade para Todos (ProUni).Acesse o sistema do Prouni.
Para saber se obteve uma das 162.329 bolsas de estudos em instituições particulares de ensino superior, o estudante deve inserir o número de inscrição e a senha do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e digitar os caracteres que aparecem na tela.
O prazo para matrícula na instituição de ensino e apresentação dos documentos nas instituições de ensino vai até o dia 31. Estes documentos devem comprovar as informações prestadas na ficha de inscrição, entre eles os comprovantes de rendimentos. Para concorrer à bolsa integral (100% do valor da mensalidade), o candidato deve comprovar renda familiar por pessoa até um salário mínimo e meio (R$ 1.017). Para as bolsas parciais (50% do valor da mensalidade), a renda familiar deve ser até três salários mínimos (R$ 2.034) por pessoa. 

 
No dia 8 de fevereiro será feita a segunda chamada de pré-selecionados, com prazo para matrícula e comprovação de informações até o dia 19.
VEJA O CALENDÁRIO DO PROUNI
24/01
Resultado da 1ª chamada
24/01 a 31/01
Comprovação de informações
- 1ª chamada
08/02
Resultado da 2ª chamada
08/02 a 19/02
Comprovação de informações
- 2ª chamada
24/02 e 25/02
Prazo para participar da Lista de Espera
28/02
1ª convocação dos candidatos em lista de espera pelas instituições
28/02 a 05/03
Comprovação de informações
- 1ª convocação lista de espera
08/03
2ª convocação dos candidatos em lista de espera pelas instituições
08/03 a 13/03
Comprovação de informações
- 2ª convocação lista de espera
Fonte: MEC
Ao fim das duas chamadas, os candidatos não pré-selecionados, ou aqueles que foram pré-selecionados em cursos sem formação de turma, podem manifestar interesse em fazer parte da lista de espera, que será usada pelas instituições participantes do programa para a ocupação das bolsas eventualmente ainda não ocupadas.
O período para manifestação de interesse na lista irá de 24 a 25 de fevereiro. Ao fim desse prazo, serão feitas duas convocações dos integrantes. A primeira, em 28 de fevereiro, com prazo para comprovação de documentos e matrícula até 5 de março. A segunda, em 8 de março, com prazo até o dia 13 de março.
1,03 milhão de inscritos

O Prouni registrou 1.032.873 inscritos, segundo o Ministério da Educação. O prazo de inscrições terminou às 23h59 de segunda-feira. Como cada candidato teve a oportunidade fazer até duas opções curso, o total de inscrições foi de 2.011.538.

O programa oferece bolsas de estudo de 50% ou 100% em instituições particulares de ensino superior para estudantes de baixa renda. São oferecidas 162.329 bolsas distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. O total de bolsas integrais é de 108.686; o de parciais (50% do valor da mensalidade), 53.643.
São Paulo foi o estado com o maior número de inscritos, segundo o MEC: 187.489. Em seguida estão Minas Gerais (141.839), Rio de Janeiro (75.935), Bahia (71.651) e Rio Grande do Sul (70.855).
O estado de São Paulo é também a unidade da federação que oferece mais bolsas, as instituições paulistas oferecem 56.289 bolsas, sendo 33.824 integrais e 22.465 parciais (50% da mensalidade). Além de São Paulo, Minas Gerais, com 17.923 bolsas, e Paraná, com 12.671, são os estados com maior oferta (veja quadro abaixo).
Bolsas do Prouni por estado (Foto: Divulgação/MEC)Bolsas do Prouni por estado (Foto: Divulgação/MEC)
O programa é uma alternativa para estudantes de baixa renda que não conseguiram ser aprovados para as vagas em instituições federais de ensino superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estudarem em uma faculdade particular com bolsa de estudos paga pelo governo.
Para pleitear a bolsa, o aluno precisava ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 e ter obtido nota mínima de 450 pontos. Precisa ainda ter tirado nota na redação que não tenha sido zero.
De acordo com o edital do Prouni, o estudante pré-selecionado deverá comparecer à respectiva instituição de ensino superior para aferição das informações prestadas em sua ficha de inscrição e eventual participação em processo seletivo próprio da instituição, quando for o caso, nas seguintes datas:
Primeira chamada: 24 a 31 de janeiro

Segunda chamada: 8 a 19 de fevereiro

Nota mínima no Enem

A principal novidade é a mudança da nota mínima exigida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Agora, os candidatos devem ter atingido a média geral de 450 pontos no Enem de 2012 para concorrer às bolsas do Prouni. No ano passado, a exigência era de 400 pontos. Participantes que tiraram nota zero na redação também não puderam participar.

As bolsas são divididas em duas modalidades: integrais e parciais. A integral custeia todo o valor da mensalidade e é destinada a candidatos que tenham renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo. Já a parcial custeia 50% da mensalidade e é oferecida a quem possui renda familiar per capita de até três salários mínimos.
No ato da inscrição, os estudantes podiam optar por até duas opções de curso de institutições de ensino superior conveniadas em todo o país. Os candidatos que obtiveram as maiores notas no Enem ficam com a vaga escolhida na primeira opção. Quem não tiver nota suficiente para o primeiro curso, passa a concorrer ao curso escolhido como segunda opção.
Podem participar do programa estudantes que fizeram o ensino médio integralmente em escola pública ou que tenham obtido bolsa integral em instituições particulares. Os candidatos também não podem ter diploma de ensino superior nem estar cursando uma faculdade pública pública. Neste caso, se o candidato for aprovado no Prouni, vai ter que optar por uma das duas instituições.
Pessoas com deficiência e professores da rede pública de ensino também podem participar. Os professores só podem se inscrever para cursos de licenciatura para formação na educação básica. O site do Prouni traz um "tira-dúvidas" sobre o programa.


FONTE: G1

JUCIP abrirá inscrições em fevereiro

A Juventude Cívica Poaense, JUCIP, abrirá inscrições para o seu curso preparatório nos dias 05 e 06 de Fevereiro. Para se inscrever é necessário ser morador de Poá e levar os seguintes documentos:
  1. RG;
  2. CPF;
  3. Comprovante de residência.
Os interessados devem comparecer a Rua Poanópolis, nº 369 no centro de Poá, próximo a EE Paulo Olintho Redher. Mais informações pelo telefone 4636 - 8165.


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Total de inscritos chega a 1,03 milhão; na quinta sai a primeira chamada


Encerrado o prazo de inscrições, na segunda-feira, 21, o Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação registrou 1.032.873 inscritos. Como cada candidato teve a oportunidade fazer até duas opções curso, o total de inscrições foi de 2.011.538. A primeira convocação de candidatos pré-selecionado será feita nesta quinta-feira, 24. O prazo para matrícula na instituição de ensino e apresentação dos documentos relacionados no ato da inscrição vai até o dia 31.

Em 8 de fevereiro será feita a segunda chamada de pré-selecionados. O candidato deve providenciar a matrícula e a apresentação de documentos até o dia 19 do mesmo mês. 

Os estados com o maior número de candidatos nesta primeira edição de 2013 foram São Paulo, com 187.489 inscritos; Minas Gerais, com 141.839, e Rio de Janeiro, com 75.935.

Nesta primeira edição de 2013, foram ofertadas 162.329 bolsas de estudos, distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. O total de bolsas integrais é de 108.686; o de parciais, 53.643.

Programa — Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.

Desde a sua criação, o ProUni atendeu 1.096.359 estudantes — 739.094 com bolsa integral. O programa desenvolve ainda ações conjuntas de incentivo à permanência dos universitários nas instituições, como a Bolsa-Permanência. Para os estudantes com bolsas parciais há ainda o acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O bolsista pode recorrer ao fundo para custear os outros 50% da mensalidade, sem a necessidade de apresentação de fiador.

 quinta-feira, 24


ProUni 2013
Primeiro semestre
Total de inscritos, por unidade da Federação
UF  - Candidatos inscritos
AC- 6.705
AL- 14.258
AM- 19.219
AP- 3.887
BA- 71.651
CE- 51.520
DF- 21.392
ES- 21.883
GO- 29.344
MA- 32.359
MG- 141.839
MS- 17.732
MT- 16.503
PA- 36.409
PB- 20.851
PE- 45.951
PI- 20.432
PR- 55.682
RJ- 75.935
RN- 20.676
RO- 12.016
RR- 2.069
RS- 70.885
SC- 17.067
SE- 13.102
SP- 187.489
TO - 6.017
Total 1.032.873

Por Diego Rocha
Fonte: portal.mec.gov.b



UNE quer 10% do PIB e regulação para melhorar qualidade do ensino

Após encerramento de encontro em Recife, presidente da entidade defende mobilização dos estudantes para conseguir aprovação de projetos voltados à educação.

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, defende a aplicação de mais recursos e uma regulação rígida como os dois caminhos para garantir a melhoria da educação no país. Encerrado o 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) da UNE, em Recife, ele vê na mobilização a chave para garantir a aprovação de projetos que fortaleçam aquilo que se entende como prioridade. 
“A ideia é que todo o debate que foi feito com os estudantes nestes dias embase a realização de atos políticos, manifestações culturais, ocupações, entre outras ações, que culminem para exercer pressão sobre o Congresso Nacional e o governo federal. Os participantes do Coneb devem voltar às suas universidades e expor estas discussões, mobilizando os estudantes em torno desse movimento da jornada nacional de lutas, que será realizada entre 25 de março e 1º de abril”, explica Iliescu.
A bandeira de luta para este ano é a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para a educação. A entidade pretende promover uma jornada nacional de lutas entre o fim de março e o começo de abril, em parceria com outros movimentos de jovens, para pressionar pela aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), pela destinação de 50% dos recursos do fundo social do pré-sal e de 100% dos royalties do petróleo para a educação.
De acordo com o presidente da UNE, Daniel Iliescu, as ações pretendem pressionar pela aprovação da Medida Provisória 592, de 2012, que destina 100% dos royalties do petróleo para educação e do Projeto de Lei (PL) 138, de 2011, de autoria do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que destina 50% do fundo social do pré-sal para educação são importantes para assegurar os 10% do PIB para educação. Além disso, é preciso garantir que esse item (destinação de 10% do PIB) seja mantido no PNE, atualmente em discussão na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Sendo aprovado pelos senadores, o plano será encaminhado novamente à Câmara dos Deputados.
Para o presidente da UNE, houve uma melhora sensível no acesso da população à universidade nos últimos dez anos, mas o financiamento e a qualidade não acompanharam a expansão. “A expansão das vagas, com a criação de novas universidades federais, teve um impacto muito grande, assim como os novos campi no interior e os cursos noturnos. Houve melhoras de orçamento e na injeção de recursos, mas ainda estamos em um patamar insuficiente pela demanda do país. A qualidade é o que menos avançou, sobretudo no ensino privado, pois a regulação do ensino é muito frágil no Brasil”, avalia Iliescu.
O presidente da UNE observa que há uma perspectiva favorável de avanços no processo de reforma universitária, através da mobilização e da articulação da sociedade. Além disso, ele destaca o compromisso de alguns parlamentares que estiveram presentes. “A UNE atua em um binômio de luta de rua com articulação institucional, a fim de influenciar na política real. Mantemos um diálogo permanente com os parlamentares e muitos dos que estiveram no encontro assumiram compromissos com a UNE. Mas o nosso principal trunfo é a mobilização dos estudantes”, conclui Iliescu.
O 14º Coneb da UNE reuniu, em Recife, 5 mil estudantes de 3 mil centros acadêmicos de universidades públicas e privadas de todo o Brasil.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

No último dia, número de candidatos inscritos até as 20 horas é de 965 mil

No último dia de inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação, o sistema registrou 965.116 inscritos até às 20 horas desta segunda-feira, 21. Foram registradas 1.874.729 inscrições, já que cada candidato pode fazer até duas opções de curso. Abertas na quinta-feira, 17, as inscrições encerram-se às 23h59, pelo horário de Brasília.

Neste primeiro semestre, a oferta é de 162.329 bolsas de estudos, distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. O total de bolsas integrais é de 108.686; o de parciais, 53.643.

Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.

Para concorrer à bolsa integral, o candidato deve comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio (R$ 1.017). Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos (R$ 2.034) por pessoa. Cada estudante pode optar por até dois cursos.

Estão dispensados dos requisitos de renda os professores da rede pública em efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Eles concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de licenciatura.

Desde a sua criação, o ProUni atendeu 1.096.359 estudantes — 739.094 com bolsa integral. O programa desenvolve ainda ações conjuntas de incentivo à permanência dos universitários nas instituições, como a Bolsa-Permanência. Para os estudantes com bolsas parciais há ainda o acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O bolsista pode recorrer ao fundo para custear os outros 50% da mensalidade, sem a necessidade de apresentação de fiador.

SISU e PROUNI: prazos

SISU
Hoje, 21, é o penúltimo dia para matrícula dos selecionados pelo Sistema de Seleção Unificado, SISU, na primeira chamada. Os que não comparecerem até amanhã dia 22 perderão suas vagas. A segunda chamada é a partir do dia 28.


PROUNI
Já para o Programa Universidade para Todos, PROUNI, hoje é o último dia de inscrição para mais de 160 mil bolsas de estudo para o ensino superior em Universidades Particulares.
Tanto para o SISU quanto para o PROUNI é necessário que o candidato tenha realizado em 2012 o Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM.



inscrições PROUNI:  http://siteprouni.mec.gov.br/

Uso do Enem como vestibular exige nova medida para avaliar qualidade do ensino


São Paulo – A adaptação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para se tornar uma prova de seleção para universidades deixou esta etapa do ensino sem uma avaliação eficaz de sua qualidade. A solução seria reajustar o teste para que ele também produza dados avaliativos, ou aprimorar a Prova Brasil, criada para analisar as competências do ensino médio.
Até 2009 a principal função do Enem era fazer uma avaliação da qualidade desta etapa. A partir daí, a nota no exame passou a ser critério de seleção em programas de democratização do ensino superior, como Programa Universidade para Todos (ProUni), que está em fase de inscrições, e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que terá as matrículas na primeira fase realizadas entre os dias 18 e 22.
“O Enem precisa assumir aquilo que cada vez mais ele é: um exame vestibular, construído de forma mais planejada que os tradicionais e uma porta de entrada para o ensino superior”, afirma o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara. “Em termos de avaliação do ensino, que é outro lado, ele tem cada vez mais perdido sentido.”
Para ele, o exame deve ser apenas uma forma de seleção para o ensino superior e a análise da qualidade do ensino médio deve ser feita pela Prova Brasil. “Agora, ela precisa ser aperfeiçoada, porque o conjunto de disciplinas avaliadas pelo Enem são mais interessantes que a Prova Brasil, que só avalia português e matemática. Seria necessário incluir nela ciências humanas e ciências da natureza”.
O coordenador do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação, Tufi Machado, discorda. Pelo custo da prova e pelo desgaste dos estudantes ele acredita que o Enem deveria selecionar candidatos para o ensino superior, avaliar o ensino médio e ainda certificar os estudantes. 
“Ter um teste diagnóstico, um teste de seleção e outro de formação são três a serem feitos. Cria um problema de custo que tem implicações tanto para o governo, quanto para as pessoas que vão fazer o teste”, afirma. “Outra questão é que os garotos vão ter que fazer dois ou vários testes no final do ensino médio e isso é desgastante. Os alunos estão muito motivados para fazer um teste de seleção e certificação, mas certamente não estão tanto para fazer um teste diagnóstico.”
Ele considera que a prova precisa se sofisticar para dar conta das três avaliações, de forma que fique claro se o aluno alcançou a nota mínima para certificação ou para entrada na universidade. “A avaliação diagnóstica precisa ter itens que cubram pelo menos as principais habilidades que são requeridas no ensino médio. Já a de seleção precisa ter um teste bom, que seja capaz de ranquear os candidatos.” 

Dois momentos

Quando a prova deixou de ser somente uma avaliação e se tornou uma espécie de vestibular nacional, a estrutura das questões e o conteúdo avaliado também mudaram. “Corretamente o MEC pensou que o exame teria de ser mais próximo da lógica do raciocínio, baseado não nos conhecimentos mais estáticos, mas nos mais críticos e elaborados. A prova exige que você pense sobre a matéria e não decore os conteúdos”, avalia Cara.
A estudante Mariana Ramos, que ingressou no curso de medicina na Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, com o Enem, concorda com as mudanças. “O nível da prova em si não achei que modificou. As questões eram bem objetivas e bem de interpretação de texto. Acho a prova acessível”, afirma. “Às vezes rola um preconceito de leve com a gente aqui. Tem gente que fala que viemos de São Paulo para cá roubar as vagas do pessoal daqui”.
Já a estudante de jornalismo Barbara Bigarelli acredita que foi prejudicada pelas mudanças do Enem quando fez a prova, na edição de 2010. Naquele ano o exame sofreu uma mudança de estrutura, com o aumento do número de questões e o desmembramento da prova em dois dias. “O processo foi muito desorganizado, ninguém sabia como ia ser a prova e quantas questões ia ter. Primeiro era um dia, depois virou dois, nem os professores do cursinho estavam preparados para isso.”

Para melhorar

Se o Enem tem caminhado cada vez mais para se tornar um grande vestibular, é necessário que ele seja aprimorado, de acordo com Daniel Cara. “Em termos pedagógicos, de selecionar alunos preparados para pensar no ensino superior, acho que o Enem está mais avançado que um vestibular tradicional, mas ainda tem alguns problemas de execução.”
“A gente não tem ainda uma tradição de profissionais que são formados para serem bons aplicadores de prova. Temos também um baixo controle social e uma grande dificuldade para as pessoas com deficiência, que terá de ser aperfeiçoada. Então temos ainda desafios de gestão para o exame.”
 Fonte e Autor: Estevan Muniz e Sarah Fernandes, da Rede Brasil Atual






UNIFESP abre inscrições para concurso público de Técnico de Assuntos Educaionais

A Universidade Federal  de São Paulo, UNIFESP, lançou edital de abertura para provimento de diversos cargos. Entre tais cargos estão o de Técnico de Assuntos Educacionais. Para participar do concurso público é necessário ser graduado em Pedagogia e fazer sua inscrição exclusivamente via internet no site http://www.unifesp.b e pagar o valor de R$ 75,00. O cargo referido tem carga horária de 40 horas semanais e vencimentos de R$ 2989,33.


Cotas deveriam chegar às universidades estaduais e particulares


Na avaliação do pesquisador da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) André Lázaro, o sistema de cotas ainda é bastante restrito no país e não atinge nem um terço das matrículas no ensino superior. O debate ocorreu durante o 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) da UNE que acontece em Pernambuco.


A Lei de Cotas precisa ultrapassar as fronteiras das universidades federais e chegar, principalmente, às universidades estaduais e particulares. 

De acordo com o Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) de 2011, o total de matrículas nas universidades brasileiras chegava a 6,7 milhões. Dessas, 4,96 milhões, ou seja, 77,7% eram em instituições privadas. As públicas correspondiam a 1,77 milhão, 26,3%. Dentre as públicas, as federais receberam 1,03 milhão de matrículas, as estaduais 619 mil e as municipais, 121 mil.

“As cotas chegam só nesse 1,03 milhão. Agora, em mais 8% das particulares com o Programa Universidade para Todos (Prouni). Isso é só um começo. Esses números têm que aumentar. O que se pode fazer com as privadas? É preciso pensar em algo. E com as estaduais? Essas são públicas e não têm que reservar vagas”, questiona Lazaro, que já foi diretor e secretário do Ministério da Educação (MEC).

Regulamentada pelo Decreto 7.824, de outubro de 2012, a Lei de Cotas prevê a destinação de 50% das vagas em universidades e institutos federais a alunos que tenham cursado todo o ensino médio em escolas públicas. A norma será implementada gradualmente. Para este ano, 12,5% das vagas serão reservadas. A lei tem validade até 2022 e também considera critérios como renda familiar e raça.

Na opinião do assessor da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Serppir) Felipe Freitas, a lei, que permite a consolidação da democracia brasileira e o enfrentamento do racismo, deve ser ampliada. “O que vivemos agora é a precarização das universidades estaduais. O debate dessas universidades é fundamental para universalizar o sistema.”

A estudante Danielle Ferreira, diretora de Combate ao Racismo do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), diz ainda que é preciso vencer, entre os próprios cotistas, a vergonha de ter ingressado na universidade por meio de cotas. Segundo ela, na universidade em que estuda, há professores que pedem para que os alunos que entraram por cotas se identifiquem.

“E eles não dizem por vergonha. Deveria acontecer o contrário. Deveriam se orgulhar e servirem de multiplicadores da eficácia do sistema”, disse a aluna. 

Neste ano, mais de 3,5 mil inscrições foram recebidas de todas as regiões do país. Sob o tema “A Luta pela Reforma Universitária: do Manifesto de Córdoba aos Nossos Dias”, o Coneb debateu temas ligados às universidades e ao Brasil. Ao final do evento, os delegados vão decidir os rumos e posicionamentos da UNE para 2013. 



Fonte: Agência Brasil

ANPG e Ubes entregam carta de reivindicações ao ministro


A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) entregaram na noite deste domingo (20) ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, uma carta de reivindicações.


 
 Entidades estudantis e ministro debatem educação em Pernambuco.
A principal demanda da ANPG é o reajuste em 30% das bolsas de mestrado e doutorado oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

Em 2012, houve um acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia para um aumento de 40% no valor das bolsas. No segundo semestre do ano passado, houve um reajuste de 10%. Os estudantes pedem a complementação do percentual.

O diretor de Políticas Educacionais da ANPG e mestrando em História Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Lucas Machado, afirma que “sem que o pesquisador seja valorizado não tem como o Brasil projetar e organizar o seu desenvolvimento. A valorização do pesquisador é questão fundamental para pensar estrategicamente a situação brasileira”.

O valor da bolsa de estudos é R$ 1.350, para mestrado, e R$ 2 mil, para estudantes de doutorado. “Qualquer pessoa em início de carreira pode ganhar mais do que o valor da bolsa, o que nos estimula a continuar na universidade? Tem que gostar muito mesmo de pesquisar”, afirma Tamara Naiz da Silva, tesoureira da ANPG.

Secundaristas

A entrega foi feita durante o 2º Encontro Nacional de Grêmios da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), evento sediado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) simultaneamente ao 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Com os secundaristas, na parte da tarde, o tema do debate foi a Lei de Cotas. “Se mais de 80% dos estudantes do Brasil são de escola pública, por que não 50% das vagas nas universidades serem destinadas a eles?”, questionou Mercadante, arrancando aplausos dos cerca de 1,5 mil alunos presentes.

A estudante Isadora Faber, autora da página Diário de Classe, também participou do debate. Ela ficou conhecida por manter uma página na internet em que mostra os problemas e cobra melhorias na escola pública onde estuda, em Florianópolis.

Com Agência Brasil e Portal ANPG

domingo, 20 de janeiro de 2013

Professores farão greve nacional em abril


A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que agrega 44 entidades de todo o país, realizará uma greve entre os dias 23 e 25 de abril, durante a Semana Nacional de Educação.


O encontro e a paralisação têm como objetivo defender a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública e discutir uma alteração na Medida Provisória (MP) 592, para que os royalties do petróleo sejam destinados para o setor.

Frente à pressão de diversos movimentos sociais e educacionais, o Plano Nacional de Educação (PNE) - que prevê a aplicação em até dez anos de 10% do PIB na área da educação - foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara no dia 16 de outubro do ano passado e encaminhado para votação no Senado. Se aprovado pelos senadores sem alterações, o texto vai para sanção presidencial. Atualmente, União, estados e municípios aplicam juntos cerca de 5% do PIB no setor por ano.

O texto do PNE diz que serão utilizados 50% dos recursos do pré-sal, incluídos os royalties, diretamente em educação. Hoje, os recursos que vão para a área não chegam a 20%. A CNTE, no entanto, exige que o total dos royalties do pré-sal sejam destinados apenas à educação.

Fonte: Brasil de Fato