quinta-feira, 7 de abril de 2016

Profissionais da Educação de Poá promovem paralisação!

Organizados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Poá - SINTEP, profissionais da Educação poaense promoveram no dia de hoje,06, paralisação com intuito de convencer o executivo municipal  conceder reajuste salarial equivalente a inflação atual; reajuste do vale alimentação para R$448,00 e criação do Plano de Saúde para os servidores da educação.
De acordo com o Jornal Plural a comissão sindical foi recebida pelo Prefeito e pela secretária municipal de educação. 
Pelo que informa o site do SINTEP a gestão poaense solicitou mais tempo, tal prazo  ficou determinado para o dia 28/04. Também ficou decidida para mesma data nova paralisação e assembleia do sindicato.
Ainda de acordo com o site do sindicado da educação o governo poaense solicitou o novo prazo para verificar questões orçamentárias para decidir sobre pelo menos o reajuste salarial de acordo com a inflação, o que causa interrogações.
Primeiro: na lei orçamentária aprovada no ano passado,2015, qual o montante constante na peça orçamentária para o  reajuste dos servidores municipais?  Foi pensada a revisão anual no projeto de orçamento? E os vereadores não pensaram nisso? Afinal existe uma comissão permanente  responsável por finanças e orçamento composta pelos vereadores Alexandre Provisor, Lazaro Borges e Ricardo Massa.
Dois: a recomposição salarial a partir da inflação é o normal realizado no Brasil, por que não fizeram projeções da inflação para garantir dentro do orçamento da educação o reajuste dos profissionais e até mesmo dos demais servidores municipais? Afinal existem meios como a meta de inflação e poderia - se calcular uma média a partir da situação do país.
E terceira interrogação: assim que o prefeito Borges assumiu a gestão do município realizou festas que não estavam no calendário esbanjando dinheiro. Diversas licitações milionárias foram feitas. Não se pensou em poupar recurso para situações de emergência ou como essas?
O que vemos na verdade é uma falta de planejamento na qual quem paga o pato é a população e os trabalhadores que se esforçam para fornecer um serviço público de boa qualidade social.
Resta aos profissionais aguardarem a resposta da gestão poaense e dependendo decidir em fazer ou não greve. Tal atitude que estará totalmente dentro da lei.
Desejamos que os profissionais da Educação não se abatam e continue sua luta, pois em tempos onde o GOLPE vira ação natural para se alçar  ao poder, como aconteceu em Poá e como tentam no Brasil, as vozes lúcidas nas ruas são necessárias e resistir contra o golpe é necessário!






Fotos: Ana Cunha
Com informações: Jornal Plural e SINTEP.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Profissionais da Educação de Poá irão paralisar!

Hoje, 06/04, profissionais da Educação da cidade de Poá irão promover uma paralisação com o objetivo de comover os gestores do município a ceder pelas suas propostas de reajuste com base no índice de inflação; reajuste do vale alimentação para R$448,00 e criar o plano de saúde para os servidores da Educação.
De acordo com a "carta aberta" publicada no site do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Poá - SINTEP/Poá, a paralisação foi deflagrada no dia 28 de Março em assembleia extraordinária após "impasse junto a atual administração, devido o desrespeito ao protocolo firmado em reunião realizada no último dia 18 de Março..."


fonte da imagem: site do SINTEP-Poá

De acordo com o site oficial da Prefeitura, o executivo poaense está disposto ao diálogo e o sindicato está sendo precipitado na paralisação  e ainda declarou ter enviado informe as Unidades Escolares solicitando as trabalhadores lotados nestas a não aderirem ao ato.

Revisão geral anual
O Libertat & Liberdade pesquisou no site da Câmara Municipal de Poá se há lei especifica que determina índice para determinação da revisão geral anual, como o INPC, por exemplo.Não encontramos tal lei. Cabe lembrar, todavia, que mesmo que não haja tal lei a Constituição Federal prevê o reajuste anual dos vencimentos e de acordo com a nota da prefeitura citada acima, a data-base de tal reajuste é 1º de Maio. Entretanto, verificamos os reajuste dos últimos 07 anos, ou seja, desde 2008, último ano da gestão Roberto Marques. Veja o gráfico:

Fonte dos dados: site da Câmara Municipal de Poá
2009- Refere-se a referência E-06 de Professor de Educação Infantil, mesma do Professor de Ensino Fundamental I.
2014- não constava no site da Câmara na data pesquisada
Algumas observações são necessárias referente ao gráfico apresentado.
Primeiro, que o ano de 2008 refere-se como já citado ao último ano do governo Roberto Marques, ano inclusive eleitoral. Ano que é vedado o aumento acima das reposições das perdas após o inicio de Abril e que teve inflação de 7,60, ou seja, o reajuste foi 0,50 acima da inflação.
A partir de 2009 os reajustes foram aplicados pelo governo Testinha. Neste primeiro ano de governo, o prefeito em questão deu aumentos diferenciados, de acordo com as siglas que compõe o quadro funcional da época de acordo com a lei n.º2697/1999, iniciando com 15% de reajuste até 30%. No gráfico está sendo usado o reajuste correspondente aos cargos de Professor de Educação Infantil e do cargo de Professor de Ensino Fundamental I.
De 2010 até 2014 o reajuste também foi dado pela gestão Testinha. Entre 2010 até 2013 há uma oscilação na casa dos 5% para 10%, já 2014 não encontramos no site da Câmara dos Vereadores a lei de revisão salarial referente a este ano.
Em 2015 já é referente à (indi) gestão Marcos Borges que curiosamente promulga lei com reajuste parecido com o de 2008.
Caso este ano o valor do reajuste seja a reposição da inflação na média em que se encontra a revisão ficará em torno de 7 a 8% não diferenciando muito do último ano.
O fato é que hoje as 9h no Paço Municipal os professores da Rede Municipal poaense não deixarão sua insatisfação engasgada em suas gargantas. Irão às ruas contra o GOLPE na Educação de Poá!

As pseudos creches poaenses

Depois do prefeito afastado judicialmente de Ferraz de Vasconcelos, Acir Filló, ter inaugurado pelo menos duas unidades de educação infantil alugando casas no formato de sobrado em 2015, nessa última semana foi a vez da (indi)gestão Borges em Poá fazer algo parecido.
Após afundar o município financeiramente,a Ordem do Dia é derrubar a Educação da cidade. Depois de comprar uniformes com tecido de guarda - chuva; demorar para entregar o material escolar e deixar as unidades escolares abandonadas; agora a cartada é alimentar a especulação imobiliária e investir em casas/sobrados não adequadas para alojar creches.
Unidades bem diferentes construídas pelo prefeito anterior.


Fonte das imagens: Jornal Plural -Wanderley Costa/Secom Poá e Eduardo Guimarães/Secom Poá