sábado, 7 de janeiro de 2012

Consulta pública ao projeto Cidades Digitais fica aberta até dia 10


Está aberta até o próximo dia 10 a consulta pública para discutir a implantação do projeto Cidades Digitais, uma iniciativa da Secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações. Os interessados poderão fazer suas contribuições ao projeto, que começará a ser implantado até abril deste ano em 80 municípios brasileiros. Para participar da consulta, basta acessar aqui.
A consulta pública, que está aberta a todos os cidadãos desde 16 de dezembro, receberá sugestões sobre dois documentos: o Edital de Chamamento, que possibilitará a avaliação e a seleção das prefeituras municipais; e o Termo de Referência para a contratação de empresas para a realização da infraestrutura.
O Edital de Chamamento 01/2012 tem o objetivo de selecionar prefeituras municipais para a participação na execução do projeto. Entre os itens abertos para sugestões estão os recursos do projeto, modelo tecnológico, instruções para elaboração de propostas, obrigações, formalização e sanções administrativas. Já o Termo de Referência contém as especificações das características necessárias para a implantação do projeto de rede e infraestrutura das Cidades Digitais, bem como dos sistemas de gerência. Esse tópico abrange a contratação, mediante registro de preços por lotes, de empresa ou consórcio de empresas para a implantação da rede do projeto.
O Cidades Digitais será implantado em sintonia com as ações do Programa Nacional de Banda Larga. O projeto prevê parcerias entre órgãos e entidades da administração pública federal e entidades da sociedade civil para a implantação de infraestrutura de conexão, instalação de pontos públicos de acesso gratuito à internet nas cidades, qualificação e apoio a espaços públicos e comunitários de uso das tecnologias digitais, formação de agentes de inclusão digital, implantação de governo eletrônico, entre outras ações.

Chile: professores denunciam expulsão de alunos após protestos

O Colégio de Professores do Chile, principal associação de docentes do país sul-americano, denunciou nesta quinta-feira (5) uma série de expulsões e cancelamentos de matrículas de estudantes secundaristas.


Todos eles teriam participado dos grandes protestos que paralisaram as ruas e o ano letivo chileno desde maio do ano passado. Na ocasião, o movimento estudantil exigia do governo uma educação pública gratuita e de qualidade. 

As informações são da multiestatal Telesur, da Prensa Latina e da Rádio del Sur. Segundo a associação, aproximadamente três mil estudantes foram afetados pelas medidas em todo o país.

O grupo enviou uma carta ao Ministro de Educação, Harald Beyer, exigindo uma explicação pública sobre a represália aos estudantes.

Os educadores afirmaram que os prejudicados pela medida são, em sua maioria, jovens de escolas particulares e subvencionadas localizadas na zona metropolitana da capital Santiago, que foram ocupadas pelo movimento estudantil durante meses .

"Não é concebível que o Ministério fique em silêncio e não se pronuncie ante a gravidade da situação que observamos”, disse o presidente do Colégio de Professores, Jaime Gajardo.

O professor assegurou que este tipo de ação obedece a ordens diretas das prefeituras e são executadas pelos diretores escolares. “Trata-se de uma ação de cunho político que precisa ser esclarecida”, afirma.

O governo conservador do presidente Sebastián Píñera não atendeu a nenhuma demanda do movimento estudantil, que ganhou apoio dos professores e de diversas classes laborais do país. Muitas das manifestações foram violentamente reprimidas pelas forças de segurança.

Fonte: Opera Mundi

Professor é esfaqueado e morto em ataque homofóbico no TO

Um professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT) de 42 anos foi assassinado na madrugada de quinta-feira, em Tocantinópolis, cidade na divisa do Tocantins com o Maranhão, a 517 quilômetros de Palmas. 


Professor
Cleides Antônio Amorim, coordenador do Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Tocantins
A Polícia Civil do Tocantins acredita que o homicídio teve motivação homofóbica. Segundo o Grupo Ipê Amarelo Pela Livre Orientação Sexual (GIAMA) do Tocantins, o professor foi a 28ª vítima de crime de homofobia em dez anos no Estado.

Pelas informações da Polícia Civil do Tocantins, Cleides Antônio Amorim, coordenador do Curso de Ciências Sociais da UFT, estava em um bar em Tocantinópolis com mais dois amigos. Mais tarde, um homem identificado como Gilberto Afonso de Sousa chegou acompanhado de uma mulher ede dois homens. Ao ver o professor, Sousa, embriagado na versão da polícia, passou a gritar em direção ao professor universitário: “Nessa mesa só tem viado”.

Testemunhas contaram à polícia que os dois discutiram e Sousa deu uma facada no professor. O autor do crime ainda está foragido.

O professor

Cleides Antônio Amorim era coordenador do curso de Ciências Sociais da UFT e ministrava aulas nas disciplinas de Antropologia, Introdução à Metodologia da Pesquisa em Ciências Sociais e Sociologia da Educação.

Graduado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Amorim era mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atuava em pesquisas sobre tambor de mina, medicina popular, educação e relações étnicas. A UFT decretou nesta quinta-feira luto oficial de três dias. O professor será enterrado neste sábado no cemitério municipal de Aparecida de Goiânia, em Goiás.

A Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e GIAMA do Tocantins divulgaram nota de repúdio após o assassinato do professor. A ABA
classificou o crime como “covarde” e se manifestou “a favor da lei que criminaliza a homofobia, demanda atuação firme e justa das autoridades”. O GIAMA pediu “justiça exemplar a este crime covarde e torpe”. “São necessárias leis que punam esse tipo de crime. Hoje, se odeia sem motivo e não há lei que coíba isso”, disse o presidente do GIAMA, Renilson Cruz.

Fonte: IG

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Fórum é divulgado na Europa

altDurante o mês de dezembro, o coordenador de assuntos internacionais doInstituto Federal de Santa Catarina (IF-SC), Jair Líbero Cadorin, viajou à Europa para acompanhar o desenvolvimento dos projetos de conclusão de curso dos alunos selecionados na 4ª edição do Programa de Cooperação Internacional para Intercâmbio de Estudantes do IF-SC (Propicie). Ao visitar os locais de trabalho das oito universidades europeias localizadas em Portugal, Espanha, Áustria e Alemanha, o professor conversou com os alunos, orientadores e gestores das instituições de ensino.

Durante a viagem, Cadorin aproveitou a oportunidade para divulgar o II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica explicando sobre o evento e convidando os estrangeiros a participarem do Fórum, que será realizado de 28 de maio a 1º de junho deste ano em Florianópolis, Santa Catarina. O professor também distribuiu folders internacionais nesses países.

Divulgue o Fórum

Se você vai participar de algum evento no Brasil ou no exterior e pode divulgar o Fórum, entre em contato com a Secretaria Executiva do evento pelo email forum@ifsc.edu.br e saiba como ajudar. É possível levar, inclusive, material impresso para divulgação, se solicitado com antecedência. Em caso de dúvidas, ligue para (48) 3877 9008.

Governo investirá R$ 358 milhões em escolas técnicas

escolastecnicas
O governo federal, por meio do Ministério da Educação, firmou uma parceria com nove estados visando a investir R$ 358,6 milhões para a construção e ampliação de escolas técnicas, em 2012. Simultaneamente, o MEC ainda financiará cursos de residência médica em regiões consideradas prioritárias por gestores do Sistema Único de Saúde (SUS).
A iniciativa para melhorar o acesso às escolas técnicas faz parte do Programa Brasil Profissionalizado, e contará com convênios nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Goiás, Espírito Santo, Ceará, Pernambuco e Distrito Federal. Criado em 2007, o programa já gastou aproximado R$ 1,9 bilhão, com convênios entre o governo federal e 24 estados. Rio de Janeiro, Amazonas e Rondônia não participam das parcerias.
O coordenador-geral de fortalecimento das redes de educação profissional e tecnológica, Marcelo Camilo, falou sobre a importância da inclusão do Distrito Federal na lista de conveniados. “O Distrito Federal não havia ainda assinado convênio e receberá R$ 30 milhões para a construção de quatro escolas técnicas no Guará, Paranoá, Santa Maria e Brazlândia, que resultarão em 4.800 vagas”, ressaltou.
Residência médica
O financiamento de bolsas de estudo para residências médicas em localizações estratégicas do país faz parte do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (Pró-Residência). Cada bolsa terá a validade integral do curso, de um a cinco anos, de acordo com a duração do programa de cada especialidade ou da área de atuação.
De acordo com o MEC, as especialidades com maior carência no Brasil são psiquiatria, anestesiologia, neurocirurgia e neonatologia. As instituições de ensino interessadas em oferecer vagas para 2013 precisam preencher a proposta constante do site entre 7 de fevereiro e 29 de abril deste ano. No formulário deve conter a justificativa epidemiológica para a ampliação de vagas na região ou a implementação do programa de residência médica.
A coordenadora-geral de residência em saúde do Ministério da Educação, Jeanne Michel, destacou os locais mais necessitados de novos profissionais. “O estímulo de recursos públicos estará voltado principalmente para a abertura de vagas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde mais faltam especialistas”, enfatiza.
Foi publicado no Diário Oficial da União de 8 de novembro de 2011 o Edital nº 18, com a relação por estado das especialidades médicas e áreas de atuação com carência no país.
Fonte: Vermelho com informações do Ministério da Educação

120 mil exemplares: 'A privataria tucana' chega ao topo dos mais vendidos

O ano começou com mudanças surpreendentes. Na lista geral dos títulos mais vendidos, a dobradinha da Companhia das Letras, que dominava o topo desde novembro com "Steve Jobs" e "As esganadas", foi desbancada por "A privataria tucana", lançado há um mês com muito barulho. Já na lista de autoajuda, foi o padre Marcelo Rossi quem perdeu o posto de mais vendido pela primeira vez em mais de um ano – e para Nietzsche, justamente o filósofo que anunciou a morte de Deus.

"A privataria tucana" (Geração Editorial), do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que faz denúncias envolvendo figuras-chaves do PSDB, chegou ao topo da lista geral com 8.851 exemplares vendidos. "Steve Jobs", livro campeão de vendas no mês do Natal, e "As esganadas", de Jô Soares, fecharam a primeira semana do ano com 6.011 e 5.862 cópias, respectivamente.

Desde que foi lançado, o livro do jornalista Amaury Junior já vendeu mais de 120 mil exemplares. Um recorde nacional em livros do gênero.

Em autoajuda, "Nietzsche para estressados" (Sextante) chegou ao primeiro lugar com 2.242 livros, apenas dez a mais do que "Ágape" (Globo Livros), de Marcelo Rossi, o maior sucesso nacional dos últimos tempos.

Fonte: da redação, com informações da PublishNews


Libertat & Liberdade Educação: Exemplos da educação chinesa

Libertat & Liberdade Educação: Exemplos da educação chinesa: Luciano Rezende * A revista Veja faz jus a oposição que recebe dos democratas brasileiros que a acusam de golpista, pois do ponto de vist...

Exemplos da educação chinesa

Luciano Rezende *

A revista Veja faz jus a oposição que recebe dos democratas brasileiros que a acusam de golpista, pois do ponto de vista político o semanário é abertamente pró-imperialista e não se acanha em lançar mão dos métodos mais abjetos para desestabilizar governos progressistas como o da presidente Dilma. Mas não se pode negar a qualidade de várias de suas matérias, em diversos temas.


Feita esta ressalva, é digna de citação a excelente reportagem sobre o sistema educacional chinês, na edição do dia 21 de dezembro, que numa destas contradições existentes no seio da burguesia coloca o país socialista como um exemplo a ser seguido. Com algumas ressalvas pontuais, assino embaixo.

A campanha dos movimentos sociais, especialmente o estudantil, que reivindica do governo brasileiro a destinação de 10% do Produto Interno Bruto para a Educação é bandeira justa. Porém, apenas ampliar investimentos e não se patrocinar uma profunda reforma educacional, capaz de otimizar a aplicação destes recursos, não nos fará avançar no ritmo que exige o nosso crescimento econômico. A sexta economia do mundo não pode aceitar a 54ª posição entre 65 países avaliados pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que mede a qualidade do ensino. A China (Xangai) aparece em primeiro lugar geral mesmo investindo apenas 3,6% do seu PIB em educação!

A reportagem é relativamente densa e aborda temas que em nosso país ainda são vistos como tabus. Enquanto no Brasil uma corrente pedagógica insiste em tratar alunos carentes simplesmente como ‘oprimidos’ - sem ao menos lutar por uma política permanente de assistência estudantil capaz de nivelar minimamente as condições de estudos para todos -, o sistema educacional chinês é baseado no mérito e há cobranças por resultados. No final do ano o aluno chinês, pobre ou rico, sabe que não poderá contar com a benevolência de um Conselho de Classe que o aprovará automaticamente, a fim de se evitar que sua escola receba menos recursos dos governos, como ocorre sistematicamente no Brasil.

Outro aspecto que merece menção é o binômio eficiência/simplicidade das escolas chinesas. Uma sala-de-aula limpa e silenciosa, uma bandeira nacional acima da lousa, um projetor de multimídia, professores qualificados ministrando aulas e cumprindo todo o conteúdo programático do ano são os “segredos” do sucesso chinês. Nenhuma pirotecnia.

Diferentemente do Brasil em que mestrado e doutorado são concebidos como a forma exclusiva de qualificação docente e a única opção de ascensão salarial para os professores (mesmo para os que não têm nenhuma afinidade com a pesquisa ou aqueles em final de carreira que são forçados a fazerem doutorado para tão-somente se aposentarem com um salário mais digno), a China investe também na preparação dos professores voltado para a sala-de-aula como formação continuada.

Claro que o aspecto cultural é muito importante. “Se raramente um aluno falta, um professor, nunca”. Até a famosa chamada é evitada de ser feita pelos professores chineses que se preocupam em evitar perder valiosos minutos de aula. Ninguém chega atrasado. Não têm ilusão de que o aprendizado é mais uma questão de “inspiração” do que “transpiração”.

Avançamos muito nos últimos governos em relação ao aumento de vagas e matrículas e o Plano Nacional de Educação 2011-2020 aponta para metas ainda mais audaciosas neste sentido. Mas o grande desafio que se apresenta na atualidade é a qualidade do ensino. 

O crime cada vez mais comum de se permitir que jovens brasileiros cheguem até o ensino médio sem saber ler e escrever deve ser combatido tenazmente. Saber assinar o nome não pode ser computado como “aluno alfabetizado” e nem estrar nas estatísticas oficiais como número a ser comemorado. A partir do momento em que o Estado oferece mais condições de estudo, deve-se também cobrar mais resultados (que deve ir além daqueles propostos pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de todos os segmentos.

A China superou muitos tabus. Seremos capazes de superar os nossos também?

* Engenheiro agrônomo, mestre em Entomologia e doutorando em Genética. Professor do Instituto Federal de Alagoas.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Movimento Chega de Corrupção na UFPI cresce em todo Piauí

O Movimento Social em Defesa da Universidade Federal do Piauí (UFPI) vem ganhando força e adesão da sociedade piauiense. O Movimento já providenciou a cópia da matéria do jornal O Globo para todo o Estado. Na cidade de Luis Correia há um outdoor denunciando a corrupção na nossa universidade (ver foto).
Divulgação
Outdoor

Carros com adesivos já estão circulando por várias cidades do Piauí. Além disso, a campanha começa a ganhar força nas redes sociais como no facebook e twitter. Para o inicio de 2012, está sendo planejada uma vasta programação da campanha Chega de Corrupção na UFPI.

O Movimento
O Movimento Social em Defesa da UFPI, uma iniciativa cidadã que, conjugando diferentes forças do movimento social organizado – de professores, de estudantes, de organizações comunitárias, de artistas, de mulheres, de trabalhadores e de trabalhadoras de modo geral –, deseja que toda a corrupção hoje reinante na UFPI seja passada a limpo.
 
De acordo com o movimento "não é tolerável, a nenhum brasileiro de modo geral e a nenhum piauiense de modo particular, aceitar passivamente que a nossa UFPI pretexte manchetes como as que circularam na imprensa brasileira: “As fraudes do senhor Reitor”, “Cátedra de corrupção” e “Na UFPI, devassa inédita em 40 anos”.

Fonte: Adufpi