quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O (a) filho(a) do pedreiro também pode ser doutor!

Com os resultados da primeira chamada do SISU e do Prouni sendo realizadas nesse mês milhares de filhos e filhas de pedreiros, empregadas domésticas e principalmente filhos e filhas dos construtores diários do Brasil estão tendo a oportunidade de cursarem uma graduação, sendo, talvez, o primeiro da família a cursar a universidade.
Mais do que isso, é possibilidade de moradores das periferias das cidades brasileiras, muitas vezes negros, mulheres, indígenas que sempre foram colocados à margem do ensino universitário. Ou seja, aqueles e aquelas que tiveram por muitos anos oportunizados no máximo o Ensino Médio precário oferecido por governos estaduais.
Entretanto, desde 2003 com o advento do Prouni e posteriormente a criação do SISU os excluídos das oportunidades educacionais começaram a ter vez.
O que por muito tempo só era sonho agora é realidade!
Porém, cabe registrar que nem foi sempre assim. as gerações que estão chegando e por vir devem entender que essa conquista foi fruto de muita luta dos movimentos sociais em especial dos movimentos estudantis e negro, em especial da UNE e UBES, uma conquista que forças conservadoras não suportam e não veem a hora de voltar ao poder para reprimir esse direito conquistado.
Com isso, a ideia é registrar que o papo de "que sempre foi assim"", de que não importa quem vai governar essas politicas públicas não vão acabar", não é bem assim.
Para manutenção de políticas de acesso ao ensino superior para a população trabalhadora ter continuidade em nosso país é imprescindível que governos progressistas sejam eleitos, governos comprometidos com a igualdade de oportunidade para todos(as).
Caso contrário isso acabará!

fonte da imagem: Google.

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