segunda-feira, 30 de abril de 2012

Mais brasileiros estão concluindo a faculdade

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os Resultados Gerais da Amostra do Censo 2010, que apresentam uma série de mudanças ocorridas no país de 2000 para 2010. Na análise da população de 10 anos ou mais por nível de instrução, o percentual de pessoas sem estudo ou com o fundamental incompleto caiu de 65,1% para 50,2%, enquanto o de pessoas com pelo menos o curso superior completo aumentou de 4,4% para 7,9%.De acordo com o instituto, houve avanços em todas as grandes regiões. No Sudeste, o percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto caiu de 58,5% para 44,8%, e o das pessoas com pelo menos o superior completo subiu de 6,0% para 10,0%. No outro extremo, estavam a Região Norte (de 72,6% para 56,5% e de 1,9% para 4,7%, respectivamente) e a Nordeste (de 75,9% para 59,1% e de 2,3% para 4,7%).

O mais alto nível de instrução em 2010, com o menor percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto (34,9%) e o maior de pessoas com pelo menos o superior completo (17,6%), está no Distrito Federal. Em seguida, vieram São Paulo, com 41,9% e 11,7%, e Rio de Janeiro, com 41,5% e 10,9%, respectivamente.

Outros resultados
Ainda na área da educação, a pesquisa concluiu que 3,3 % dos jovens de 6 a 14 anos não frequentavam a escola . Segundo o IBGE, com relação à análise por Unidades da Federação, os maiores percentuais ficaram com o Amazonas, Roraima e Acre, seguidos pelo Pará. No outro extremo, o menor percentual desse indicador foi registrado em Santa Catarina.O IBGE também mediu o índice de mortalidade infantil e de natalidade em 2010. De acordo com a pesquisa, a mortalidade infantil caiu quase pela metade em 10 anos. Os resultados gerais da Amostra do Censo 2010 constatam que o número de óbitos de crianças menores de 1 ano passou de 29,7 para 15,6 mil nascidas vivas, uma queda de 47,6%.Na medição de natalidade, o instituto concluiu que a fecundidade no Brasil não supera reposição populacional. Isso significa que a população total - descontando-se a imigração - está em tendência de queda, já que o número de pessoas que nasce é menor do que o número de pessoas que morre.

Já no mercado de trabalho, a conclusão foi de que um em cada 3 trabalhadores ganhava até 1 salário mínimo em 2010. De acordo com o IBGE, 32,7% das pessoas ocupadas no País ganhavam até um salário mínimo. Na outra ponta, 3,1% dos trabalhadores recebiam mais de 10 salários mínimos.
Por: Terra no site da UNEGRO

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