Dezenas de funcionários das creches conveniadas pela Prefeitura de Poá com a Aldeias Infantis SOS fizeram um protesto na manhã desta terça-feira (13), no Paço Municipal. Eles dizem que como o convênio não foi renovado, 490 crianças atendidas em três unidades correm o risco de ficar sem atendimento e 85 funcionários podem perder o emprego. A administração municipal, no entanto, afirma que o convênio em vigor vence no dia 31 de janeiro de 2017 e até lá, o atendimento estará garantido.
Atualmente, as creches municipais conveniadas são a Neusa Gomes Pereira, no Jardim Nova Poá, Maria Umbelina Nunes Provisor, no Jardim Santa Helena e Lídia Aparecida da Costa Barrento, no Centro (que atualmente funciona na unidade das Aldeias, no Jardim Obelisco, devido à manutenção do prédio ocorrida por causa das chuvas).
Desde outubro, a Secretaria de Educação abriu novo chamamento público para conveniar entidades para fazer a gestão destas três unidades. O Plural apurou que a própria Aldeias Infantis SOS se credenciou para continuar a gestão. No último dia 30, a Educação indeferiu o pedido da entidade por falta de documentos.
Outro lado
Procurada, a Aldeias SOS declarou em nota que “negociou com a Prefeitura e a Secretaria de Educação do município a manutenção do convênio para a administração de três creches na cidade. Após uma série de tentativas, o Poder Público recusou as propostas da organização”.
A nota segue dizendo que “desde o início de 2016, a Aldeias promoveu diálogos com a Prefeitura com o propósito de assegurar a qualidade dos serviços prestados, mesmo com ônus financeiro para a organização. O lançamento de um edital, em outubro, que reorganizava a prestação dos serviços às creches, continha exigências que inviabilizavam a aplicação do convênio e incompatível com o financiamento ofertado”.
A proposta da ONG foi que mantivesse o convênio existente até fevereiro para que fosse encontrada uma solução, mas a Secretaria de Assuntos Jurídicos informou que este pedido era inviável.
Já a Prefeitura de Poá declarou que as creches continuam funcionando normalmente e não vão fechar, enquanto o contrato estiver em vigência, inclusive nas férias. “A próxima administração é que vai decidir o que acontece depois que este contrato atual vencer no dia 31 de janeiro de 2017. Sobre eventuais demissões, o governo informou que a responsabilidade pela contratação e demissão de funcionários é da entidade Aldeias Infantis.
fonte:https://www.facebook.com/jornalpluralsp/photos/a.1587222608179041.1073741828.1586909018210400/1863714897196476/?type=3&theater - JORNAL PLURAL.
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